Grande Sertão: veredas Guimarães Rosa

Grande Sertão: Veredas – Um Olhar Contemporâneo sobre o Clássico de Guimarães Rosa


Em maio de 1956, João Guimarães Rosa presenteou o Brasil com "Grande Sertão: Veredas", uma obra que, desde sua publicação, se estabeleceu como um marco na literatura brasileira. Este livro não só explorou as profundezas do sertão mineiro, mas também as complexidades da alma humana, utilizando uma narrativa não linear, que se assemelha à memória, com suas idas e vindas entre passado e presente.


A história é narrada por Riobaldo, um ex-jagunço, que conta suas vivências no sertão, destacando-se a travessia de um rio turbulento, metáfora para os desafios e incertezas da vida. Este cenário, por vezes implacável e selvagem, é também dotado de uma beleza natural imensa, com aves únicas e rios misteriosos que compõem uma trilha sonora envolvente para a narrativa de Riobaldo e seu amor por Diadorim.


"Grande Sertão: Veredas" é uma obra dual, explorando temas universais como o bem e o mal, a coragem e o medo, Deus e o Diabo. Essa dualidade reflete a complexidade da condição humana e a luta constante entre forças opostas. Diadorim, um personagem que transcende as normas de gênero de sua época, se torna um símbolo de resistência e ruptura contra o sistema machista, representando a necessidade de coragem para viver e amar independentemente das regras sociais.


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